Existem coisas na vida que são tão gratificantes que fazem com que tudo faça sentido. O melhor pagamento não é o dinheiro, são os sentimentos.
O primeiro sorriso que uma criança dá ao acordar já paga todo o trabalho que os pais terão com ela naquele dia. É um sentimento tão bom ver a felicidade estampada no rosto do próprio filho, que com certeza não tem dinheiro que pague essa sensação.
Também não trocaria minha saúde por nenhuma quantia de dinheiro, ter saúde física e mental para poder viver nesse mundo, para poder "agüentar" o que há de vir, e para poder desfrutar do que há de vir, é também algo que não tem preço.
Até mesmo no trabalho, quando vivenciamos uma realização em algum empreendimento, o sentimento de estar fazendo seu trabalho, de ter sucesso em uma empreitada, é muito mais gratificante que o próprio salário que recebemos.
Passar por uma dificuldade e perceber que somos fortes, que não é qualquer tempestade que nos intimida, que somos capazes de manter o barco na direção certa mesmo em águas turbulentas, gera uma sensação de autoconfiança e de segurança em si mesmo que não tem dinheiro que pague.
Nós somos educados dês de pequenos com a idéia de que precisamos de dinheiro, e isso já começa quando somos muito pequenos e vemos nossos pais indo trabalhar. Dês de muito cedo já percebemos a importância da tão sonhada estabilidade financeira, com certeza muito importante. Mas atingir a estabilidade financeira traz um sentido maior para nossas vidas?
Pouco se ensina ou se fala da necessidade de se ter estabilidade emocional, e é através dela que aprendemos a valorizar o que realmente tem valor, o que realmente nos trás segurança e felicidade.
Não estou querendo ser hipócrita, sei dos benefícios do dinheiro e de todo conforto que ele traz, e também almejo esse conforto. Eu só quero mostrar que não é o dinheiro a principal fonte de felicidade e satisfação pessoal. O que faz mesmo a vida valer a pena não pode ser quantificado em quanto dinheiro conseguimos ganhar durante a vida, e sim em quanto conseguimos evoluir durante o tempo que nos foi dado, o quanto fomos felizes e o quanto fomos capazes de amar nossos irmãos.
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