Rancho de amor à ilha

Para quem não conhece, segue a poesia à qual eu fiz referência na postagem anterior:

Rancho de amor à ilha

Um pedacinho de terra,

perdido no mar!...

Num pedacinho de terra,

beleza sem par...

Jamais a natureza

reuniu tanta beleza

jamais algum poeta

teve tanto pra cantar

Num pedacinho de terra

belezas sem par!

Ilha da moça faceira,

da velha rendeira tradicional

Ilha da velha figueira

onde em tarde fagueira

vou ler meu jornal.

Tua lagoa formosa

ternura de rosa

poema ao luar,

cristal onde a lua vaidosa

sestrosa, dengosa

vem se espelhar...

O Rancho de Amor à Ilha é o hino oficial da cidade de Florianópolis, de autoria de Cláudio Alvim Barbosa (Zininho). Foi escolhido em 1965 através de um concurso promovido pela Prefeitura Municipal e oficializado pelo Projeto de Lei nº 877 de 27 de Agosto de 1968, de autoria do vereador Waldemar Joaquim da Silva Filho (Caruso).

Em uma homenagem ao poeta Zininho, a Banda Dazaranha regravou a música no ano de 2012. A versão da Banda florianopolitana, foi gravada numa levada Rock-reggae dando uma nova cara ao hino da cidade.

Fonte: Wikipedia

De volta ao meu lar...

Depois de dias em Florianópolis, de volta ao meu bom lar!

A ilha de Florianópolis pra mim é mais que uma linda ilha cheia de praias maravilhosas e boas baladas... O que mais me atrai naquela cidade não são as ondas da Joaquina, nem os surfistas lindos que estão sempre por lá, nem as águas calmas da Daniela e nem as mansões de Jurerê internacional. Não são os bares da Lagoa e de Ingleses, nem o Costão do Santinho, nem as noites movimentadas no Centro da Cidade...

Floripa é uma terra ímpar, com toda sua beleza, sua natureza esplendorosa, suas praias magníficas, a mata atlântica (fantástica por si só), o poeta definiu muito bem quando compôs o "Rancho de Amor a Ilha".

Porém, diante de toda essa grandeza, o que realmente me atrai e faz de Floripa o meu refúgio preferido, é algo que não pode ser notado por turistas e visitantes de fora, apenas quem já morou lá conhece a sensação de voltar  para visitá-la. A cordialidade dos antigos amigos, com lembranças dos tempos passados juntos, o amor que fica nessas amizades e que não diminui com a distância, a grandeza de ver os mesmos sorrisos da adolescência  agora em rostos adultos mas com o mesmo brilho e mesmo calor de antes, isso sim faz dessa terra um refúgio.

Reencontrar novamente os familiares tão amados, com sorrisos saudosos e palavras doces, é um bem que não tem valor, não existem bens materiais que paguem a felicidade de revê-los todos, nenhum tesouro vale mais que este amor que nos liga, e que faz de nós uma família! Agradeço a Deus todos os dias essas pessoas maravilhosas, que só de vê-los faz com que a caminhada seja mais tranquila, e os fardos mais leves.

Agora em minha casa, reorganizando a rotina do dia-a-dia, com as baterias recarregadas, pronta pra enfrentar minha jornada...